Não podemos confiar em alguém que não conhecemos, e esse é o segredo de aprender a confiar em Deus. Quando alguém diz: "Confie em mim", temos uma de duas reações. Ou podemos dizer: "Sim, eu vou confiar em você", ou podemos dizer: "Por que eu deveria?" No caso de Deus, confiar nEle é a consequência natural quando entendemos por que deveríamos.

A principal razão por que devemos confiar em Deus é que Ele é digno de nossa confiança. Ao contrário dos homens, Ele nunca mente e nunca deixa de cumprir as Suas promessas. "Deus não é homem, para que minta; nem filho de homem, para que se arrependa. 


Porventura, tendo ele prometido, não o fará? Ou, tendo falado, não o cumprirá?"(Números 23:19, Salmo 89:34) Ao contrário dos homens, Ele tem o poder de realizar os Seus planos e propósitos. Isaías 14:24 nos diz: "Jurou o SENHOR dos Exércitos, dizendo: Como pensei, assim sucederá, e, como determinei, assim se efetuará." Além disso, os Seus planos são perfeitos, santos e justos, e Ele faz com que todas as coisas cooperem para o bem daqueles que O amam e são chamados segundo o Seu propósito santo (Romanos 8:28). Se nos esforçarmos para conhecer a Deus através da Sua Palavra, veremos que Ele é digno da nossa confiança, a qual vai crescer diariamente. Conhecê-lo é confiar nEle.

Podemos aprender a confiar em Deus ao vermos como Ele provou ser confiável em nossas vidas e nas vidas dos outros. Em 1 Reis 8:56 lemos: "Bendito seja o SENHOR, que deu repouso ao seu povo de Israel, segundo tudo o que prometera; nem uma só palavra falhou de todas as suas boas promessas, feitas por intermédio de Moisés, seu servo.


"O registro das promessas de Deus está em Sua Palavra para que todos possam lê-lo, assim como o registro da Sua realização. Documentos históricos verificam esses eventos e falam da fidelidade de Deus para o Seu povo. Todo cristão pode dar testemunho pessoal da confiabilidade de Deus ao vermos a Sua obra em nossas vidas, cumprindo as Suas promessas para salvar as nossas almas, usar-nos para os Seus propósitos (Efésios 2:8-10) e consolar-nos com a paz que excede todo o entendimento ao corrermos a corrida que Ele planejou para nós (Filipenses 4:6-7, Hebreus 12:1). Quanto mais experimentarmos da Sua graça, fidelidade e bondade, mais confiaremos nEle (Salmo 100:5, Isaías 25:1).

Uma terceira razão para confiar em Deus é que realmente não temos uma outra alternativa sensata. Devemos confiar em nós mesmos ou em outros que são pecadores, imprevisíveis, não confiáveis, de sabedoria limitada e que frequentemente fazem más escolhas e decisões influenciadas pela emoção? Ou, ao invés, devemos confiar no Deus todo-poderoso, onisciente, gracioso, misericordioso e amoroso, sabendo que Ele tem boas intenções para nós? A escolha deve ser óbvia, mas deixamos de confiar em Deus porque não O conhecemos.


Como já foi dito, não podemos esperar confiar em alguém que seja essencialmente um estranho para nós, mas isso é facilmente sanado. Deus não se fez difícil de encontrar ou conhecer. Tudo que precisamos saber sobre Deus, Ele graciosamente disponibilizou na Bíblia, a Sua Santa Palavra para o Seu povo. Conhecer a Deus é confiar nEle.

O apóstolo Paulo descreve perfeitamente a verdadeira adoração em Romanos 12: 1-2: "Rogo-vos, pois, irmãos, pelas misericórdias de Deus, que apresenteis o vosso corpo por sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional. E não vos conformeis com este século, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus".

Essa passagem contém todos os elementos da verdadeira adoração. Primeiro, há a motivação para adoração: "as misericórdias de Deus." As misericórdias de Deus são tudo o que Ele tem nos dado que nós não merecemos: o amor eterno, a graça eterna, o Espírito Santo, a paz eterna, a alegria eterna, a fé salvadora, conforto, força, sabedoria, esperança, paciência, bondade, honra, glória, justiça, segurança, vida eterna, perdão, reconciliação, justificação, santificação, liberdade, intercessão e muito mais. O conhecimento e a compreensão desses presentes incríveis nos motivam a demonstrar louvor e ação de graças - em outras palavras, adoração!

Também na passagem encontra-se uma descrição da forma da nossa adoração: "apresenteis o vosso corpo por sacrifício vivo e santo." Apresentar os nossos corpos significa dar a Deus tudo de nós mesmos. A referência aos nossos corpos, aqui, significa todas as nossas faculdades humanas, tudo da nossa humanidade - nossos corações, mentes, mãos, pensamentos, atitudes - deve ser apresentado a Deus. Em outras palavras, estamos abrindo mão do controle dessas coisas e entregando-o a Ele, assim como um sacrifício literal foi entregue totalmente a Deus no altar.


Mas como alcançar isso? Mais uma vez, a passagem é clara: "pela renovação da sua mente." Renovamos as nossas mentes diariamente ao limpá-las da "sabedoria" do mundo e substituindo-as com a verdadeira sabedoria que vem de Deus. Nós o adoramos com nossas mentes renovadas e limpas, não com nossas emoções. As emoções são coisas maravilhosas, mas a menos que sejam formadas por uma mente saturada na Verdade, elas podem ser forças destrutivas e fora de controle. Onde a mente vai, a vontade segue, e assim fazem as emoções. Primeiro Coríntios 2:16 nos diz que temos "a mente de Cristo", e não as emoções de Cristo.

Há apenas uma maneira de renovar as nossas mentes – através da Palavra de Deus. É conhecer e compreender a verdade da Palavra de Deus que renova nossas mentes. Conhecer a a verdade, crer na verdade, manter convicções sobre a verdade e amar a verdade naturalmente resultarão em uma verdadeira adoração espiritual. É convicção seguida de afeto, afeto que é uma resposta à verdade, e não a quaisquer estímulos externos, incluindo a música.


A música, como tal, não tem nada a ver com a adoração. A música não pode produzir adoração, embora certamente possa produzir emoção. A música não é a origem da adoração, mas pode ser uma expressão da mesma. Não espere que a música induza a sua adoração; busque nela apenas uma forma de expressar o que se encontra em um coração encantado pelas misericórdias de Deus e obediente aos Seus mandamentos.

A verdadeira adoração é centrada em Deus. As pessoas tendem a se distrair com onde devem adorar, qual música devem cantar na adoração e como outras pessoas enxergam o seu louvor. Focalizar-se nessas coisas atrapalha enxergar o ponto principal. Jesus diz-nos que os verdadeiros adoradores hão de adorar a Deus em espírito e em verdade (João 4:24). Isso significa que adoramos a partir do coração, essa é a maneira que Deus projetou. A adoração pode incluir orar, ler a Palavra de Deus com o coração aberto, cantar, participar em comunhão e servir aos outros. Ela não se limita a um ato, mas é feita corretamente quando o coração e atitude da pessoa estão no lugar certo.

Também é importante saber que a adoração é reservada somente para Deus. Só Ele é digno e não qualquer um dos Seus servos (Apocalipse 19:10). Não devemos adorar santos, profetas, anjos, estátuas, quaisquer falsos deuses ou Maria, a Mãe de Jesus. Também não devemos adorar com a expectativa de receber algo em troca, como uma cura milagrosa. A adoração é feita para Deus - porque Ele merece - e para o Seu prazer apenas. A adoração pode ser louvor público a Deus (Salmo 22:22; 35:18) em um ambiente congregacional, onde podemos proclamar através da oração e louvor a nossa adoração e gratidão a Ele e o que tem feito por nós.


A verdadeira adoração é sentida interiormente e então expressa através de nossas ações. "Adorar" por obrigação desagrada a Deus e é completamente em vão. Ele pode ver através de toda a hipocrisia, a qual Ele odeia. Ele demonstra isso em Amós 5:21-24 ao falar sobre a vinda de julgamento. Um outro exemplo é a história de Caim e Abel, os primeiros filhos de Adão e Eva. Ambos trouxeram ofertas ao Senhor, mas Deus só se agradou com Abel. Caim trouxe a oferta por obrigação; Abel trouxe os melhores cordeiros do seu rebanho. Ele trouxe o que trouxe por fé e admiração por Deus.

A verdadeira adoração não se limita ao que fazemos na igreja ou em adoração aberta (embora sejam coisas boas e que a Bíblia nos encoraja a fazer). A verdadeira adoração é o reconhecimento de Deus e todo o Seu poder e glória em tudo o que fazemos. A forma mais elevada de louvor e adoração é a obediência a Ele e à Sua Palavra. Para fazer isso, devemos conhecer a Deus; não podemos ser ignorantes dEle (Atos 17:23). A adoração serve para glorificar e exaltar a Deus - para mostrar a nossa lealdade e admiração ao nosso Pai.

De acordo com 2 Coríntios 5:17: “E, assim, se alguém está em Cristo, é nova criatura; {criatura; ou criação} as coisas antigas já passaram; eis que se fizeram novas.” Há duas palavras gregas que são traduzidas “nova” na Bíblia. A primeira, neos, refere-se a algo que acabou de ser feito, mas há muitos outros em existência exatamente iguais.

A palavra traduzida nova nesse versículo é a palavra kainos, a qual significa algo que acabou de ser criado e que não existe nada igual. Em Cristo, somos uma criatura completamente nova, assim como Deus criou os céus e a terra originalmente – Ele os criou do nada, e assim o faz conosco. Ele não simplesmente purifica o nosso velho ser; Ele cria um ser completamente novo, o qual passa a fazer parte de Cristo. Quando estamos em Cristo, somos “co-participantes da natureza divina” (2 Pedro 1:4). Deus, na pessoa do Seu Espírito Santo, passa a habitar em nossos corações. Estamos em Cristo e Ele em nós.

Quando estamos em Cristo e Ele em nós, somos regenerados, renovados e nascidos de novo, e essa nova criação se focaliza no espiritual, enquanto que a velha natureza se focaliza no carnal. A nova natureza está em comunhão com Deus, obediente à Sua vontade e dedicada ao Seu serviço. Essas são coisas que a velha natureza é incapaz de fazer ou de desejar fazer.


A velha natureza é morta às coisas do Espírito e não pode se renovar. Na velha natureza, somos “mortos nos delitos e pecados” (Efésios 2:1), e ela só pode se tornar viva através de uma ressuscitação supernatural que acontece quando vimos a Cristo e somos habitados por Ele. Ele nos dá uma natureza nova e santa e uma vida incorruptível. Nossa velha vida, anteriormente morta para Deus por causa do pecado, está enterrada, e somos ressuscitados para que “andemos nós em novidade de vida” com Ele (Romanos 6:4).

Em Cristo, somos unidos a Ele e não mais escravos ao pecado (Romanos 6:5-6); somos vivos em Cristo (Efésios 2:5); conformados à Sua imagem (Romanos 8:29); livres da condenação e andamos não segundo a carne, mas segundo o Espírito (Romanos 8:1), somos também parte do corpo de Cristo com outros crentes (Romanos 12:5). O crente agora possui um novo coração (Ezequiel 11:19) e tem sido abençoado “com toda sorte de bênção espiritual nas regiões celestiais em Cristo”(Efésios 1:3).

Podemos nos perguntar por que tão frequentemente não andamos da maneira que acabamos de descrever, apesar de termos entregado nossas vidas a Cristo e de termos certeza da salvação. Isso é porque nossas novas naturezas estão habitando nos velhos corpos carnais e eles estão em guerra um com o outro. A velha natureza está morta, mas a nova natureza ainda tem que batalhar com a velha “tenda” onde habita.


O mal e o pecado ainda estão presentes, mas o crente agora os enxerga de uma nova perspectiva, e eles não mais o controla como antes. Em Cristo, podemos agora resistir o pecado, enquanto que a velha natureza não podia fazer isso. Agora temos a escolha de alimentar a nova natureza através da Palavra, oração e obediência, ou de alimentar a carne quando negligenciamos essas coisas e praticamos o pecado.

Quando estamos em Cristo, “somos mais que vencedores, por meio daquele que nos amou” (Romanos 8:37) e podemos nos regozijar em nosso Salvador, o qual torna todas as coisas possíveis! Em Cristo somos amados, perdoados e temos a promessa de salvação.


Em Cristo somos adotados, justificados, redimidos, reconciliados e escolhidos. Em Cristo somos vitoriosos, somos cheios de alegria e paz, e temos o verdadeiro sentido para a vida. Que maravilhoso Salvador é Cristo!

Esta pergunta já foi feita por inúmeras pessoas através dos tempos. Samuel ouviu a voz de Deus, mas não a reconheceu até que foi instruído por Eli (I Samuel 3:1-10). Gideão teve uma revelação física de Deus e mesmo assim duvidou do que tinha ouvido, a ponto de pedir um sinal, não uma vez, mas três vezes (Juízes capítulos 6, 17-22, 36-40)

Quando buscamos ouvir a voz de Deus, como podemos saber se é Ele mesmo quem está falando? Em primeiro lugar, temos algo que Gideão e Samuel não tinham: temos a Bíblia completa, a palavra de Deus inspirada para ler, estudar e meditar.

“Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação na justiça, a fim de que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente habilitado para toda boa obra” (II Timóteo 3:16-17). Você tem uma pergunta a respeito de determinado assunto ou uma decisão a tomar em sua vida? Veja o que a Bíblia tem a dizer sobre isto. Deus jamais guiará ou direcionará você de forma oposta ao que Ele ensinou ou prometeu em Sua Palavra (Tito 1:2).

Em segundo lugar, para ouvirmos a voz de Deus devemos reconhecê-la. Disse Jesus: “As minhas ovelhas ouvem a minha voz, e eu conheço-as, e elas me seguem” (João 10:27). Posso pessoalmente me identificar com este verso, exceto que os animais em questão são bois e vacas. Meu sogro tem um pequeno rancho. Sempre que vamos visitá-lo, posso contar que, pelo menos uma vez por dia, vamos sair com ele para conferir o gado. Meu sogro sai da caminhonete, fala umas poucas palavras mansamente, e logo em seguida a caminhonete está cercada de vacas, que ansiosamente esperam um bocado de feno.


Mas se eu, igualmente, abrir a porta do meu lado da caminhonete, haverá gado espalhado de um lado a outro do pasto. Então, qual a diferença? O gado está com meu sogro pelo menos uma vez, e às vezes duas ou três vezes ao dia. Por causa de seus encontros diários com aquele que os alimenta e deles cuida, os animais se sentem confortáveis com ele, e imediatamente reconhecem um estranho entre eles. Se devemos conhecer a voz de Deus, devemos passar tempo com Ele todos os dias.

Certifique-se de passar tempo proveitoso, todos os dias, em oração, estudo da Bíblia e meditação em Sua Palavra. Quanto mais tempo você passar intimamente com Deus e Sua palavra, mais fácil será reconhecer Sua voz e liderança em sua vida. Os empregados de um banco são treinados para reconhecer falsificações, pois estudam tão de perto as notas verdadeiras que se torna fácil reconhecer uma nota falsa.


Devemos estar tão familiarizados com a Palavra de Deus, que saiu de Sua boca, que quando Ele falar a nós ou nos guiar, é claro se tratar de Deus. Deus fala a nós de forma que possamos entender a verdade. Apesar de poder falar e realmente falar audivelmente às pessoas, Ele fala principalmente através de Sua Palavra; mas às vezes através do Espírito Santo a nossas consciências, através de circunstâncias e através de outras pessoas. Ao aplicarmos o que ouvimos às verdades da Escritura, podemos aprender a reconhecer Sua voz.

1ª medida – Tropeço: “Porque todos tropeçamos em muitas coisas. Se alguém não tropeça no falar, é perfeito varão, capaz de refrear também todo o corpo.”

A primeira medida da língua é um tropeço ou obstáculo pequeno que pode fazer a pessoa tombar ao chão. Interessante que ninguém tropeça num grande bloco de granito, mas pequena brita pode fazer cair por terra. A língua é um tropeço quando falamos algo que poderia ficar sem dizer.
Antes de falar a pessoa sabe que pode guardar sua língua. Contudo, depois que solta a fala, não tem como retornar de volta. Semelhante a quem joga sabão sobre o chão molhado é preciso tomar cuidado com quem fala demais porque é escorregadio e perigoso.
Você já tropeçou em sua língua?
Guarde as palavras somente para quando for necessário!

2ª medida - Freio: “Ora, se pomos freio na boca dos cavalos, para nos obedecerem, também lhes dirigimos o corpo inteiro.”

A segunda medida da língua é o freio ou o momento em que a pessoa tem que começar a se esforçar para soltar mais a língua, como se esticasse o órgão para conseguir falar. É neste ponto que o ‘sinal vermelho’ acende e a consciência tem a última oportunidade de parar o erro que começou. Se não frear agora, pode se tornar como um carro desgovernado morro abaixo.
A bíblia nos adverte para não ser “como o cavalo ou a mula, sem entendimento, os quais com freios e cabrestos são dominados; de outra sorte não te obedecem” (Salmos 32.9). Uma característica de fofoqueiros é não ter freios na boca. Vive sempre fazendo perguntas para colher informações sobre os outros e sempre tem uma novidade pra contar.
Você já tentou em frear sua língua?
Resista a vontade de falar!

3ª medida - Leme: “Observai, igualmente, os navios que, sendo tão grandes e batidos de rijos ventos, por um pequeníssimo leme são dirigidos para onde queira o impulso do timoneiro.”

A terceira medida é comparada ao pequeno leme de um grande navio. A função do leme é guiar a direção correta. Isso mostra que o que falamos direciona nossas vidas.
Quem fala muito de futebol, quem conversa muito com política, televisão e tantos outros assuntos, acaba se envolvendo demasiadamente com o que fala, pois “a boca fala do que está cheio o coração” (Mateus 12.34).
O fofoqueiro, entretanto não tem direção em sua vida. Vive querendo conduzir a vida alheia. Com isso acaba seguindo os passos errados das pessoas que persegue.
Como você tem guiado sua língua?
O que você fala conduz a sua vida!

4ª medida - Fogo: “Assim, também a língua, pequeno órgão, se gaba de grandes coisas. Vede como uma fagulha põe em brasas tão grande selva! Ora, a língua é fogo; é mundo de iniqüidade; a língua está situada entre os membros de nosso corpo, e contamina o corpo inteiro, e não só põe em chamas toda a carreira da existência humana, como também é posta ela mesma em chamas pelo inferno.”

A quarta medida é comparada a uma fagulha de fogo que pode provocar grande destruição. Uma palavra é algo tão pequeno como uma fagulha, mas pode ter consequências incontroláveis. As palavras são como uma caixa de fósforo que guarda o fogo e depois de acesos os palitos não se pode mais conter seus efeitos.
Quando você sente aquela vontade de falar o que vêm na ‘ponta da língua’ este fogo está se acendendo e quando você solta a palavra, o fogo consome quem estiver perto.
Você já sentiu a língua queimar com vontade de falar?
Cuidado para não provocar incêndios!

5ª medida - Indomável: “Pois toda espécie de feras, de aves, de répteis e de seres marinhos se doma e tem sido domada pelo gênero humano; a língua, porém, nenhum dos homens é capaz de domar; é mal incontido, carregado de veneno mortífero.”

A quinta medida da língua é ‘indomável’. Pense bem, se já passou pelas medidas do tropeço e caiu; do freio e não se controlou; do leme e não se guiou e do fogo e não se conteve, quando chega aqui a língua já não tem controle mais.
O texto declara que todos os animais são domáveis, contudo a língua não tem sido domada pelo ser humano. A arte de domar animais exige paciência e muito treinamento. Do mesmo modo, para domar a língua é preciso se treinar, colocar limites e se esforçar muito.
Uma estratégia que aconselho para domar a língua é cantar um hino de louvor, meditando na letra de um cântico para se distrair e tentar esquecer o que deseja falar e mudar de assunto assim que possível com uma “palavra seja sempre agradável, temperada com sal, para saberdes como deveis responder a cada um” (Colossenses 4.6).
Você tem domado sua língua?
Adestre sua boca para falar somente o que edifica!

6ª medida - Fonte: “De uma só boca procede bênção e maldição. Meus irmãos, não é conveniente que estas coisas sejam assim. Acaso, pode a fonte jorrar do mesmo lugar o que é doce e o que é amargoso?”

A sexta medida se compara a uma fonte. A fonte é onde brota água. Esta se mistura facilmente e absorve sabor. Desta maneira, não há meio termo. Ou é boa ou ruim, pois “um pouco de fermento leveda toda a massa” (Gálatas 5.9).
O profeta Eliseu certa vez curou uma fonte de água amarga jogando um pouco de sal (II Reis 2.21). Muitas vezes nossas palavras estão faltando este ‘sal da terra’ que cura para temperar nossas palavras. Falar do Evangelho e compartilhar a Palavra é uma maneira garantida de manter a boca ocupada com coisas edificantes.
A água depois que sai da fonte não retorna nunca mais. Assim também é a palavra que sai da boca e nunca mais tornará de volta. Então é preciso muito cuidado antes de falar, pois depois de dito e ouvido, os efeitos surgirão naturalmente.
Que tipo de palavras têm fluído de sua boca?
Procure dizer palavras que edificam quem ouve!

7ª medida - Fruto: “Acaso, meus irmãos, pode a figueira produzir azeitonas ou a videira, figos? Tampouco fonte de água salgada pode dar água doce.”

A sétima medida da língua mostra que nossas palavras dão fruto. Cada semente dá um tipo de fruto e no seu tempo. Então devemos ter muito cuidado com as palavras que estamos plantando porque certamente colheremos de acordo com elas. E “não vos enganeis: de Deus não se zomba; pois aquilo que o homem semear, isso também ceifará” (Gálatas 6.7). Quem semeia confusão colhe contenda. Quem semeia bênção colhe edificação.
O fofoqueiro vive semeando contendas, espalhando conversas que cruzam e aumentam passando de um por um até a confusão estar formada. Depois o fofoqueiro se faz de vítima e diz que não entendeu ou desmente tudo.
O que você tem semeado e colhido? Semeie bênçãos para colher vitórias!

Cuidado com a língua!

-CONCLUSÃO: Tiago 4.11,12

Para a língua há uma solução. Guardá-la na boca. Cada um cuide de sua vida. Deus deu a cada um dois ouvidos e uma só boca para que “seja pronto para ouvir, tardio para falar” (Tiago 1.19).
Além disso devemos orar pedindo “SENHOR, livra-me dos lábios mentirosos, da língua enganadora” (Salmos 12.2) e “põe guarda, SENHOR, à minha boca; vigia a porta dos meus lábios” (Salmos 141.3).

Se você fosse medir sua língua a qual destas medidas chegaria?
1ª medida – Tropeço: está tropeçando em suas palavras?
2ª medida - Freio: precisa se controlar mais?
3ª medida – Leme: falta guiar melhor o que diz?
4ª medida – Fogo: está acendendo incêndios?
5ª medida – Indomável: não tem mais limites?
6ª medida – Fonte: tem jorrado vida ou morte?
7ª medida – Fruto: tem colhido bênçãos ou confusão?
Consagre seus lábios para ser usado pelo Senhor!

A pergunta a respeito do que acontece depois da morte pode ser confusa. A Bíblia não é explícita quanto ao momento exato no qual alguém vai alcançar seu destino eterno e final. A Bíblia nos diz que depois do momento da morte, a pessoa é conduzida ao Céu ou Inferno com base no fato de ter ou não recebido Cristo como seu Salvador. Para os crentes, o período após a morte significa estar ausente do corpo e presente com o Senhor (II Coríntios 5:6-8; Filipenses 1:23). Para os não crentes, o período após a morte significa punição eterna no Inferno (Lucas 16:22-23).

Exatamente neste ponto é que se faz confusa a questão a respeito dos acontecimentos depois a morte. Apocalipse 20:11-15 descreve todos os que estiverem no Inferno sendo lançados no lago de fogo. Os capítulos 21 e 22 de Apocalipse descrevem um Novo Céu e Nova Terra. Por isso, o que parece é que, a partir do momento após a morte até a ressurreição final, a pessoa reside em um Céu ou Inferno “temporários”. O destino final da pessoa não mudará, mas o “local” preciso no qual passará este destino mudará. Em algum momento depois da morte, os crentes serão enviados ao Novo Céu e Nova Terra (Apocalipse 21:1). Em algum momento depois da morte, os não crentes serão lançados no lago de fogo (Apocalipse 20:11-15). Estes são os destinos finais e eternos de todas as pessoas – totalmente baseados no fato de cada pessoa ter ou não confiado somente em Jesus Cristo para salvação de seus pecados.


O que é salvação? Qual é a doutrina Cristã da salvação?
Salvação é a libertação do perigo ou sofrimento. Salvar é libertar ou proteger. A palavra carrega a idéia de vitória, saúde, ou preservação. Às vezes, a Bíblia usa palavras como salvo ou salvação para se referir à libertação temporária e física, tal como a libertação de Paulo da prisão (Filipenses 1:19).

O uso mais frequente da palavra salvação tem a ver com libertação eterna e espiritual. Quando Paulo disse ao carcereiro de Filipo o que ele precisava fazer para ser salvo, Paulo estava se referindo ao destino eterno do carcereiro (Atos 16:30-31). Jesus igualou ser salvo com entrar no reino de Deus (Mateus 19:24-25).

Somos salvos de quê?Na doutrina Cristã da salvação, somos salvos da “ira”; quer dizer, do julgamento de Deus sobre o pecado (Romanos 5:9; 1 Tessalonicenses 5:9). Nosso pecado nos separou de Deus, e a consequência do pecado é morte (Romanos 6:23). Salvação bíblica se refere à libertação da consequência do pecado e envolve, portanto, remoção do pecado.

Quem pode salvar?Só Deus pode remover pecado e nos livrar da penalidade do pecado (2 Timóteo 1:9; Tito 3:5).

Como Deus salva?Na doutrina Cristã da salvação, Deus nos resgatou através de Cristo (João 3:17). Especificamente, foi a morte de Jesus na cruz e subsequente ressurreição que alcançou nossa salvação (Romanos 5:10; Efésios 1:7). A Bíblia é clara que salvação é um gracioso dom de Deus que não merecemos (Efésios 2:5,8), e é disponível apenas através de fé em Jesus Cristo (Atos 4:12).

Como recebemos salvação?Somos salvos por fé. Primeiro, precisamos escutar o evangelho – a boa nova da morte e ressurreição de Cristo (Efésios 1:13). Então, precisamos acreditar – confiar completamente no Senhor Jesus (Romanos 1:16). Isso envolve arrependimento, uma mudança de mentalidade sobre pecado e Cristo (Atos 3:19) e invocar o nome do Senhor (Romanos 10:9-10, 13).

Uma definição da doutrina Cristã da salvação seria: “A libertação espiritual e eterna que Deus concede imediatamente a aqueles que aceitam Suas condições de arrependimento e fé no Senhor Jesus”. Salvação só é possível através de Jesus Cristo (João 14:6; Atos 4:12), e depende de Deus para a sua provisão, garantia e segurança.


“Se alguém não tropeça no falar é perfeito varão, capaz de refrear também todo o corpo.” Tiago 3.2

Falar pouco é um dom que quase ninguém tem. Por isso o apóstolo Tiago diz que quem consegue fazer isso está perto da perfeição (Tiago 3.2) e orienta que “todo homem, pois, seja pronto para ouvir, tardio para falar” (Tiago 1.19). As palavras do Salmo 141.3 em oração“põe guarda, SENHOR, à minha boca; vigia a porta dos meus lábios”demonstra um exercício de vigilância que devemos fazer todos os dias.

1. Cuidado com comparações: Marcos 1.22 “Maravilhavam-se da sua doutrina, porque os ensinava como quem tem autoridade e não como os escribas”
A linguagem de Jesus era incomparável em relação a qualquer outra pessoa, pois “jamais alguém falou como este homem” (João 7.46). Por isso o cristão deve ter cuidado ao utilizar comparações. Dependendo do contexto e do lugar uma palavra pode tomar significado diferente sendo entendida até mesmo com sentido pejorativo. Evite fazer comparações!

2. Escolha as palavras: Colossenses 4.6 “A vossa palavra seja sempre agradável, temperada com sal, para saberdes como deveis responder a cada um”
Escolher as palavras de acordo com a ocasião e o lugar é indispensável para manter bons relacionamentos. Com sabedoria precisamos mostrar postura cristã com palavras e tomar cuidado com termos utilizados para não ser mal interpretado. Por isso, “Agora, porém, despojai-vos, igualmente, de tudo isto: ira, indignação, maldade, maledicência, linguagem obscena do vosso falar” (Colossenses 3.8). Assim como o sal não pode ser nem de mais ou de menos, nossas palavras precisam ser temperadas e agradáveis. Aprenda a escolher bem as palavras!

3. Fale somente o que edifica: Tito 2.8 “linguagem sadia e irrepreensível, para que o adversário seja envergonhado, não tendo indignidade nenhuma que dizer a nosso respeito”
Um verdadeiro cristão se diferencia por suas palavras mantendo “longe de vós, toda amargura, e cólera, e ira, e gritaria, e blasfêmias, e bem assim toda malícia” (Efésios 4.31). O sentimento ajuda as pessoas a entender muito a respeito de uma simples palavra. Por isso uma linguagem que vá de encontro a emoções das pessoas é uma forma de abençoar quem precisa de conforto. Se não tiver nada de bom para falar é melhor ficar calado sabendo que “o que guarda a boca e a língua guarda a sua alma das angústias” (Provérbios 21.23), pois existe “tempo de estar calado e tempo de falar” (Eclesiastes 3.7).Procure falar somente o que edifica! Cuidado para não tropeçar na língua!

-CONCLUSÃO:

Precisamos urgentemente aprender a lidar com as palavras e receber proteção de Deus contra pessoas que deixam o diabo usar sua boca sabendo que “serão levados a tropeçar; a própria língua se voltará contra eles; todos os que os vêem meneiam a cabeça” (Salmos 64.8). Então tenha cuidado com comparações, escolha palavras e fale somente o que edifica os ouvintes.
Deixe Deus guardar sua boca!
"E, por se multiplicar a iniquidade, o amor de muitos se esfriará. Mas aquele que perseverar até ao fim será salvo." (Mateus 24:12-13)

Desde os primórdios a Bíblia relata atos de crueldade, mas nunca houve um tempo como o que estamos vivendo!

Uma época onde as atrocidades se revelam com requintes de maldade como nunca antes visto. Guerras, atentados, sequestros, assassinatos, filhos matando seus pais, pais matando seus filhos, lares destruídos, busca a qualquer preço por dinheiro e poder.

Uma época que representa bem o que Jesus se referiu. Apesar disso, nós ainda podemos ser condutores do verdadeiro amor que emana do Pai, se abastecermos constantemente nossos corações de uma vida genuína com Deus.

Assim, a Palavra não é de derrota, mas sim de vitória: POIS AQUELE QUE PERSEVERAR ATÉ O FIM, SERÁ SALVO.

Oração: Pai querido, em meio a este mundo tão tenebroso, e tão gelado. As pessoas estão cada vez mais frias, mas eu peço que o Senhor esquente meu coração, e que eu faça a diferença onde eu for. Quero contagiar as pessoas com o Seu amor, quero que Sua luz possa brilhar em minha vida. Eu oro no nome de Jesus, Amém.

“Sobre tudo o que se deve guardar, guarda o coração, porque dele procedem as fontes da vida. Desvia de ti a falsidade da boca e afasta de ti a perversidade dos lábios. Os teus olhos olhem direito, e as tuas pálpebras, diretamente diante de ti. Pondera a vereda de teus pés, e todos os teus caminhos sejam retos. Não declines nem para a direita nem para a esquerda; retira o teu pé do mal” – (Provérbios 4.23-27).

No Livro de Provérbios o sábio rei Salomão dá ao seu filho inúmeros conselhos que têm o propósito de proporcionar-lhe sabedoria e entendimento para que ele seja também sábio e prudente na maneira de pensar, falar, olhar e agir. Estes ensinamentos continuam vivos e eficazes ensinando-nos como devemos viver a vida cristã.

1 – Guardando o coração acima de tudo – “Sobre tudo o que se deve guardar, guarda o coração, porque dele procedem as fontes da vida” (v.23). Atualmente o nosso cérebro é considerado o centro diretor das atividades humanas, mas para a Bíblia esse centro diretor é o coração, pois segundo ela, no coração que se encontra a fonte dos desejos e das decisões e, para nós, o coração é figurativamente a sede das emoções. Para termos uma vida de vitória sobre o pecado devemos buscar a pureza da nossa mente. 
Por isso precisamos guardar o nosso coração para não cedermos aos desejos do pecado, pois o nosso coração é mais enganoso do que todas as coisas (Jr 17.9). Além disso, o mal procede da abundância do nosso coração (Lc 6.45)

2 – Afastando a maldade dos lábios – “Desvia de ti a falsidade da boca e afasta de ti a perversidade dos lábios” (v.24). A língua é o membro do nosso corpo mais difícil de ser controlado. O Ap. Tiago afirma que ela é indomável (Tg 3:5-12). As palavras que saem da nossa boca podem gerar bênção ou maldição (Pv 18.21). Por isso, devemos refrear a nossa língua do mal (Sl 34.13). Só conseguiremos conter a nossa língua através da pureza de mente, pois aquilo que falamos revela a verdadeira condição da nossa mente, se estamos voltados para as como abrir uma loja virtual coisas celestiais ou se os nossos interesses ainda são terrenos, se estamos nos submetendo à vontade do Senhor ou se a nossa própria vontade ainda nos domina.

3 – Olhos que olham com firmeza – “teus olhos olhem direito, e as tuas pálpebras, diretamente diante de ti” (v.25). Jesus ensinou que os nossos olhos precisam ser bons para que todo o nosso corpo seja luz (Mt 6.22). Por isso não devemos nos distrair olhando para cada coisa que surgir em nossa frente, pois isso nos afasta da presença de Deus desviando o nosso pensamento para o mal. A Bíblia ensina que devemos manter nosso olhar "firme" em Jesus, pois Ele é o autor e consumador da nossa fé (Hb 12.2). Foi olhando para Jesus que Pedro conseguiu andar sobre as águas e só afundou quando desviou o seu olhar do mestre. (Mt 14.25-31).

4 – Ponderando a vereda dos pés – “Pondera a vereda de teus pés, e todos os teus caminhos sejam retos” (v.26). Devemos sempre meditar e orar antes de agirmos. Nunca devemos agir de maneira intempestiva. Erramos quando não entregamos o nosso caminho nas mãos do Senhor confiando no seu amor e poder. No versículo 18 Salomão afirma que A Bíblia ensina que "a vereda do justo é como a luz da aurora que vai brilhando mais e mais até ser dia perfeito". Por isso devemos sempre confiar no Senhor, meditando e orando sempre antes de agir, pois assim estaremos desviando os nossos pés do caminho mal.

5 – Ande pelos princípios da Palavra de Deus – “Não declines nem para a direita nem para a esquerda; retira o teu pé do mal” (v.27). Andar pelos caminhos do Senhor, que trarão vida longa, paz e prosperidade, é uma decisão pessoal, uma atitude de mudança de vida, deixando a derrota e optando pela vitória.

Conclusão: Pureza de mente, sinceridade no falar, firmeza no olhar e cautela no agir são conselhos que o ajudarão a viver bem consigo mesmo, com as pessoas que convivem com você e, acima de tudo, com o Senhor nosso Deus. Amém. Jesus te ama e tem sua vida uma esperança, sonhos e planos que Ele gostaria de realizar!